quarta-feira, 3 de março de 2010

Aula Produtiva

É engraçado como dentro das aulas surgem os mais variados tipos de conversas alienadas, ou que primeiramente não vem a cabeça qualquer relação com o direito.
E não digo só obviamente das conversas paralelas que nós, humildes alunos sem orientação, fazemos, mas por própria “divulgação” de nossos professores. Sejam comentários sobre animais, ou a vida social de alguma celebridade imbecil atual, ou, a que mais me interessa: menções aos deuses, romanos ou gregos (que no fim das contas continuam sendo os mesmos figurões divinos, com nomes diferenciados devido à questão da nomenclatura de região para região).
Enfim, cito essa parte dos deuses, pois na última aula, em processo penal, ouvimos a história de Cronos, o deus representante do tempo. Não que eu nunca tivesse ouvido, mas passa tanto tempo que a gente esquece dessas mil e trocentas histórias sobre mitologia.

Tentarei passar o que ouvi por minhas próprias palavras:

Bom, a história começa com as duas divindades que representam o céu e a terra, Urano e Gaia, respectivamente. Urano, em seu ardor e ânsia pelo corpo da deusa Gaia, vivia em cima da dita cuja, transando continuamente com ela.
Isso gerou a fecundação de Gaia, que foi tendo vários e vários filhos, que não nasciam devido as constantes investidas de Urano em sua amada. Cansada e “toda arrombada”, Gaia resolve dar um basta na situação e entra em contato com um de seus filhos para acabar com a putaria de Urano.
Sendo a deusa da terra e tendo a disponibilidade de oferecer tudo o que se originava da mesma, Gaia criou um artefato que serviria de arma para seu filho escolhido(e para surpresa de todos, falo de Cronos-uau!), em sua missão para acabar com a “atividade laboral” de seu pai.
Cronos então pega a sua foice presenteada, e no momento que Urano vem para meter nova bronca, decepa as partes íntimas de seu querido progenitor, encerrando de vez o tormento sexual de Gaia (que necessitaria de uma terapia contínua por toda a sua vida, depois de ter sido praticamente estuprada por todo o sempre e não ter dado a luz aos seus vários filhos), e estabelecendo o espaço que hoje existe entre o céu e a terra.




...


Moral da história: o tempo corta os nossos pintos.

Um comentário:

Rinah disse...

oi? Édipo versão dos deuses?