sábado, 27 de março de 2010

Mina's in Disguise

Yeah, Mina is back! Fazendo mais uns desenhos da personagem principal da série de tiro e ação: No Alvo. Ela é daqueles profissionais de crime que se utiliza de disfarces e um estilo mais sorrateiro pra surpreender quem ela tem que matar. A seguir, 2 estilos que ela irá usar ao longo da série:
.Aqui ela se passa por uma secretária, não sei bem ao certo em qual edição encaixá-la, mas achei bem legal;


.Em uma missão que ela vai ter num lugar bem frio... Provavelmente farei ela indo pra Rússia, mas isso pode mudar.
Por enquanto é isso...
Abraço à todos!

segunda-feira, 15 de março de 2010

No Alvo: Rascunhos

Fazia um tempão que eu não desenhava... É bom voltar a velhos hábitos! Deixo aqui uns rascunhos pra cenas que aparecerão na primeira edição da No Alvo:
















Abaixo, algumas cenas da Mina usando seus golpes:



















Abraços a todos!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Diário de Viagem II

Yeah pessoal, eis a segunda parte da viagem... Prometo, essa é a final mesmo.
Sem mais delongas:

ESCÓCIA/EDINBURGH
Ok, Escócia... Ela é de tirar o fôlego. Foi de fato o único dos países em que realmente conhecemos mais de um lugar (já que ficamos na capital no primeiro dia e depois visitamos o “interior”, digamos assim).
A chegada lá foi embasbacante: montanhas ao fundo, com direito a filetes de neve; campos verdes; ovelhinhas pastando, e tudo isso com um sol radiante no céu.
Edinburgh por si só é uma cidade fantástica: nada de prédios exageradamente modernos; construções bonitas e uma riqueza de detalhes em cada canto. Há uma grande rua principal, sendo que abaixo dela você tem uma praça cheia de árvores e grama perfeita; e, de qualquer lugar em que você esteja nessa grande rua, você vê lá na parte mais elevada da cidade o Castelo de Edinburgh. MUITO foda, você se sente num lugar fantasioso.
Devo dizer que o fato de ter presenciado um típico escocês (leia-se: vestido com o saiote, boina, com o cantil de uísque na cintura) tocando música típica de lá na sua gaita de foles foi algo muito legal. Como bom turista, eu obviamente tinha uma pré-concepção das coisas. Exemplo: imaginava Veneza com italianos gordinhos de bigodes, gesticulando pra caramba, enquanto passavam gondoleiros cantando músicas típicas da Itália, em seus acordeões. Mas não foi bem isso que vi lá, então foi uma pseudodecepção.
Na Escócia foi beeem pelo contrário. Foi praticamente a realização de algo que até então só estava na minha cabeça. Quase como se eu fosse diretor de um filme e depois ficasse satisfeito em ter visto a obra pronta. Enfim, só tenho a dizer coisas excelentes desse país. Maravilhoso mesmo.
A visita ao Castelo vale a pena. É difícil você ver isso no Brasil, então é importante acompanhar, tendo essa chance de presenciar de perto tamanha arquitetura de respeito como o Castelo de Edinburgh.
É outro país que tem como moeda a libra (pounds/£), mas ainda assim tem coisas mais baratas que na Inglaterra.
Lá também tem o pub crawl, que dessa vez não perdi a chance de ir. Cervejinha de graça até uma meia hora (ou menos, não lembro exatamente, mas era um tempo acessível de bebida “de grátis”), depois andamos pros outros barzinhos, onde shots, descontos e baladinhas mais-ou-menos nos esperavam. Nem preciso dizer que o melhor foram as bebidas. Conhecemos alguns brasileiros (sem muita novidade nisso, brasileiro tá em todo lugar), que nos acompanharam no “rastejamento” de pub em pub.
Lá teve uma bebida que preparam que foi show de assistir: primeiro, encheram vários (mas vááários mesmo) copos de energéticos, fazendo duas fileirinhas. Depois, entre esses copos, colocaram uns copinhos menores de jägermeister (que é um digestivo alcoólico, lembrando muito o gosto de Biotônico Fontoura, exceto pela queimação estomacal que acontece depois de ingeri-lo). Enquanto todo mundo desesperado por bebidas em desconto ficavam apreensivos por não poderem pegar os seus respectivos copos, uma menina confusa perguntou aos carinhas do bar o que afinal estava acontecendo. Nisso, o nosso guia pediu pra que ela desse um peteleco num dos copinhos de jägermeister. No que ela deu o primeiro peteleco, todos os outros copinhos seguiram fazendo uma espécie de efeito dominó, enquanto caíam no copo maior. E o povo foi ao delírio! Bom, pelo menos eu fui. Ainda acho que deviam ter gravado. Foi o efeito dominó mais massa que já presenciei até hoje. Depois de voltarmos dessa grande curtição dos pubs, voltamos pro hotel, e não muito tempo depois tivemos que sair rapidinho pra pegarmos o ônibus da excursão para o Lago Ness.
O investimento com a excursão vale a pena. Pegamos um guia muito legal, engraçado e bem informado, que ainda deixava a gente curtir uma música e outra (escocesas, é claro) durante a ida até o Lago.
Você pega a parte das highlands (terras altas) da Escócia, que é um lugar maravilhoso. Muitos vales, campos imensos, natureza vibrante e lagos correndo ao passo que você anda por aquelas estradas. É fora de sério.
O Lago Ness é bem grande, mas não é aconselhado pegar um navio caso você não tenha taanto tempo (ficar andando dentro de um lago negro e extenso pode ser uma experiência meio monótona- mesmo porque, vou ter que estragar a surpresa, NÃO há o monstro, a não ser a pequena Nessi feita de arames no começo do lago;embora você sempre possa tentar contar com a sorte). Tem um restaurante legal por lá e um mercadinho com mais algumas tranqueiras de turistas para comprar. Tô dizendo, Escócia é “O” país.

HOLANDA/AMSTERDÃ
Loucura, loucura, loucura. Eu sempre tinha ouvido falar de uma cidade na Europa em que a maconha era liberada e que haviam mulheres a serem “compradas” em vitrines, mas eu nunca prestava a atenção pra saber que era uma cidade holandesa, e mais, a CAPITAL desse país. Mas, enfim, alienações minhas à parte: a cidade é um acúmulo de absurdos.
Pra começo de conversa, estávamos nós instalados na rua da Luz Vermelha, ou seja, no pico MASTER da putaria e liberação da maconha. O hotel em si já representava aquele lugar: corredores estreitos, escadas e portas em uma bagunça generalizada que te levariam ao quarto errado em questão de segundos de desatenção, portas com temáticas de filmes de ação e tiro... Mucho loco, mas até que era legal.
O que a cidade teve a nos oferecer? Dentre outras coisas: o museu do sexo (sim, detalhes estarrecedores de algumas das atrações lá dentro seriam o suficiente para fazer você, leitor, “se retorcer o pâncreas” de tamanha incoveniência; mas tem coisas engraçadas como a bunda-com olhos-numa das paredes da escada que solta pum quando você passa, ri e depois dá uma piscadinha), cabines de peep-show (cabines em que você paga uma quantia para ver por determinado tempo uma das “atrações” disponíveis, se é que me entendem), barzinhos com space cakes(os famosos bolinhos de chocolate com maconha... não, eu não comi), balada de gelo (sim, havia um barzinho com uma área interna em que baixavam bastante a temperatura e a maioria das coisas se mantinham com gelo; você ganha casacos e luvas, além de moedas pra gastar com 2 bebidas na parte de dentro- até os copos eram de gelo!!), mulheres em vitrines (não chegamos a aproveitar os “serviços”, e ouvimos histórias bizarras de prostitutas que agiam de forma peculiar com quem tentasse tirar fotos delas nas ruas- ou elas saem correndo atrás de você para quebrar sua câmera, ou jogam um copo com urina), enfim, muita excentricidade e diversidade num lugar só.
Momento tenso: o tão falado barzinho com mulheres dançando no mastro. Além do trio-parada-dura, estavam mais uma amiga nossa (que também estava na em Viena, nos encontrou em Amsterdã e depois de novo em Viena), e três brasileiros (uma guria de São Paulo, o irmão dela e a namorada dele) legais que felizmente dividiram o quarto com a gente no hotel bizarro.
Intrigados pelo falatório de muitas pessoas (leiam-se: palpiteiros) sobre esses barzinhos, achamos que a ida a Amsterdã não teria valido a pena se não tivéssemos passado por esse bar um tanto exótico, pra não dizer outra coisa.
Achamos um, meio duvidoso (mas o que não era duvidoso numa cidade como aquela, né não?) nos fundos de uma ruela estreita onde tinha uma movimentação gigantesca.
Entramos depois de dar ao salafrário cobrador a quantia de 5 euros pra entrar na “espelunca da perdição”. Bom, o quadro depressivo era esse: um barzinho não muito grande em tons de vermelho e amarelo (aquela luzinha vagabunda que o cafetão do lugar provavelmente não conseguiu pagar e dando a desculpa de “luz ambiente”), com duas, e somente duas, mulheres-dançarinas-no-mastro. Uma era uma mulher no bagaço da laranja, nos seu 37 pra 40 anos, com um corpo meio roliço e flácido, achando que tava arrombando em cima do balcão, e uma magrela com uma tatuagem na barriga que mais parecia uma ervilha esmagada acima do umbigo. Atrás do balcão estava uma mulher nada simpática, também gorda, com os peitões de vaca leiteira para fora e enfeitados por piercings em cada um dos mamilos. Num tom tão “simpático” quanto sua aparência, a mulher disse que se nós não consumíssemos alguma coisa estaríamos fora do bar em pouco tempo. Decidi pegar então alguma coisa pra beber enquanto a gente decidia se ficava mais um pouco, mesmo que fosse notável a repulsa nos olhos de cada um dos amigos que estavam junto comigo. Depois de ingerir a pior cerveja e ainda por cima quente que tinha bebido em toda a Europa, saímos com uma decepção e a sensação de roubo pelo cobrador do local.
No fim rimos e concluímos que pelo menos seria uma história boa pra ficar na lembrança. E tínhamos razão.
Só pra não dizer que a cidade não tem seus momentos sadios e tranqüilos, alugamos umas bicicletas e saímos rodando pela cidade, visitando vários pontos legais em pouco tempo. A cidade realmente não se resume somente a rua da Luz Vermelha, então dá pra aproveitar muita coisa legal também em Amsterdã. Só não se importe muito com a péssima arquitetura de lá (os prédios são visivelmente tortos). Alem disso, visitamos o Museu do Van Gogh e comemos no Hard Rock Café. Com certeza, é uma cidade bem indicada para pessoas que querem descontrair e viver aventuras bizarras.

REPÚBLICA TCHECA/PRAGA
Eu não sei se foi pelo fato de termos visitado uma cidade tão maluca antes de ir pra Praga, mas a capital da República Tcheca é estranhamente silenciosa. A boa educação do trânsito lá é impressionante: botasse os pés na faixa de pedestres, ou até mesmo na rua, os carros realmente param pra você poder passar. Foi uma coisa realmente impressionante para um manezinho da ilha como eu que quando vai nas ruas de floripa ta sempre atento com o olho e com o pé preparado pra correr a toda velocidade antes que o carro venha em cima de mim.
Pois bem, lá isso deve ser MUITO difícil de acontecer.
Possivelmente o mais estranho de se acostumar é com a moeda de lá, a coroa tcheca (Kč), que não possui algo similar aos centavos ou cents, e geralmente as coisas cobradas possuem números grandes. Mas isso não é problema porque na verdade esse dinheiro é meio desvalorizado, e lá acabou sendo um dos lugares mais baratos que a gente foi.
A cidade é bem bonitinha, tem lugares que você olha de cima e lembra muito cidades que você viu em um desenho animado infantil que se passe na neve.
Lá, pelo menos quando fomos, tinha um museu de brinquedos perto de um castelo famoso na região; a famosa ponte onde dizem ter sempre os vendedores de marionetes (embora não tenhamos visto nenhum por lá) e o teatro negro, onde fica o cenário todo escuro e somente os artistas vestem roupas coloridas propositalmente para formar várias figuras em meio as telas ao fundo pretas. É bem legal, embora seja melhor ver a programação certa para assistir as que não misturam encenações teatrais com a idéia criativa do teatro negro (é que na verdade assistimos um que misturava a idéia do teatro negro e um teatro mudo, que era bem ruinzinho). Lá também tem pub crawl, ou senão uma boate onde há 5 andares de pista de dança, cada um com um estilo de música específico. Infelizmente não aproveitamos (devido ao cansaço das outras viagens), mas fica a dica pra quem for lá!


ÁUSTRIA/VIENA- 2ª SEMANA
Nossa, nossa volta a velha casinha confortável em Viena. Nada se compara a um lugar fixo pra poder dormir e descansar.
O problema é que nessa segunda semana que passamos lá, descanso não foi o que a gente teve, com certeza. Mas foi bom porque realmente aproveitamos muito lá nessa outra semana.
Visitamos o bosque de Viena, que estava coberto de neve, mas ainda assim igualmente bonito: o cenário de inverno dessa cidade tem muita beleza mesmo. É incrível como a neve pode ser tão bonita. Bom, várias vezes em Viena nós presenciamos neve. A freqüência era bastante até.
Nós fizemos de tudo depois disso: jogamos vôlei na areia (num ginásio fechado, obviamente), andamos de patins no gelo, andamos de snowboard (quer dizer, eu ficava CAINDO de snowboard o tempo todo), participamos do baile (bem famoso lá em Viena: as pessoas se reúnem em salões, homens de terno e mulheres de vestido, usando máscaras e a noite se resume a muita diversão e danças inventadas por um cara no palco) e até fizemos coxinhas pro pessoal de lá provar!
É certo que no fim ficou mais parecido com um bolinho de batata com frango por dentro do que uma coxinha propriamente dita, mas deu pra quebrar o galho.
No fim, estávamos mortos de cansados e com saudades de casa, mas não nos arrependemos de ter tido a oportunidade de ter feito essa grandiosa viagem.
Muito agradecido por quem fez parte dessa viagem e às pessoas que lerem esse post.
Esse foi o diário da grande viagem! E que venham as próximas...
Hahaha!
Abraços à todos!

sábado, 6 de março de 2010

Diário de Viagem

Eu estava esperando chegar em casa e ficar por definitivo para começar a colocar as coisas da viagem no pc. Eu tinha esquecido como demorava pra escrever por aqui...
Bom, eu vô dividir em duas partes. Esse diário na verdade não tá tanto uma coisa pessoal, mas é legal porque mesmo assim eu consigo passar a minha impressão de cada cidade por onde passei.
Boa leitura e até o próximo post!
Falta daí Escócia, Holanda, República Tcheca e a segunda semana na Áustria:
ÁUSTRIA/VIENA- 1ª SEMANA Viena é enorme, muito rica em cultura e com muita coisa pra ver e apreciar.
Na primeira semana, ficamos instalados na casa da tia do nosso amigo austríaco, um lugar bem aconchegante e perto da estação obërdobling, que foi muito usada por nós durante a estadia em Viena.
O sistema de transporte lá é um exemplo: com um preço muito acessível e em conta, você pode gastar 14 euros e usar todos os meios de transportes públicos disponíveis, seja o ônibus, o trem ou o bonde. E nos dois últimos, ainda é possível a quem estiver esperando saber quanto tempo o transporte chega na parada em que você estiver.
Enquanto estávamos na capital da Áustria, andamos de trenó, visitamos um museu (que tinha inclusive dinossauros), visitamos um zoológico com os mais variados tipos de animais (um lugar realmente muito grande e muito legal), os pontos turísticos de Viena (tal qual a grande catedral de St. Stephen’s), além de curtir algumas noites em festas locais (no Loco’s e no Spicy).
Na quarta feira, é um dia especial para certas festas, pois eles costumam disponibilizar karaoquê pro pessoal da balada curtir, tendo então você, caro amigo, a opção de escolher determinada música e cantar, enquanto a galera do lugar acompanha você com um grande telão e as letras da música. Além disso, como bem aproveitado no Loco’s, você tinha uma promoção de bebidas, numa grande lista, por apenas 50 cents., das 19 até às 20h. Noites austríacas, ou pelo menos de Viena, são aprovadas pro público jovem.


ITÁLIA/VENEZA A cidade tem arquiteturas bem legais, e os italianos com certeza são os europeus com o sotaque mais legal (inclusive quando eles falam inglês, o sotaque continua ali, forte).
Tem muitos corredores estreitos, o que faz você ficar um pouco agoniado. Mesmo sendo pequena a cidade, um mapa é de grande ajuda, já que é muito fácil você se perder nas pequenas ruelas desta cidadezinha italiana.
Já fica o aviso pra quem pensar em viajar pra lá de que os restaurantes não são baratos. Você inclusive paga por ocupar uma mesa (eu não lembro como é essa cobrança em italiano, mas você irá perceber quando na sua conta aparecer um preço de algo misterioso que você não tinha pedido).
A maioria dos banheiros que você encontrará dentro das lojas e afins não possuem tampa na privada, ou seja, é a sua bunda em contato direto com a porcelana fria (bem, fria não porque na verdade os lugares tem aquecedores muito bons).
É óbvio que Veneza não se resume apenas à banheiros e serviços alimentícios, então vamos as partes boas da cidade: a arquitetura das casas e prédios é fora de sério. Pra nós brasileiros, é uma coisa muito boa apreciar as diferentes formas e construções desses prédios acima do mar. Você irá ficar abobado de ver os barquinhos, gôndolas e vaporetos (barcos à vapor para transporte público) navegando nos pequenos canais de Veneza, e com certeza terá que andar num deles numa hora ou outra. A água, apesar de suja, não fede de maneira a ficar insuportável, e está sempre num tom de verde esmeralda, até mesmo em dias nublados.
Também na parte histórica temos as máscaras de carnaval, muito famosas; museus; catedrais; uma praça com vários dos pontos turísticos principais de Veneza, entre outras atrações.
E para quem gosta de aves, nessa mesma praça citada acima, há muitos pombos, pardais e gaivotas rondando por comidas. O que os pardais aqui do Brasil tem de ariscos, os de Veneza tem de curiosos: eles comem na sua mão. De verdade mesmo. Mas você precisa de boa sorte para mantê-los por perto, antes que duzentas e cinqüenta mil pombas voem em sua direção com a mínima percepção de que você está para abrir um saco de comida.
É uma cidade bem interessante e cultural. Talvez a indicação fique pra quem gosta de coisas mais antigas. E pra quem está com pressa de fazer visitas rápidas pelos vários países da Europa, a dica é que, em Veneza, não se passe mais de dois dias para ficar por lá, já que ela é pequena e a maioria dos atrativos da cidade estão um tanto amontoados, não sendo preciso mais do que esses dois dias para curtir tudo.


FRANÇA/PARIS
Primeira palavra: GIGANTESCA. Paris é definitivamente enorme, e você precisará de muito, muito tempo para olhar tudo o que a cidade oferece. O Museu do Louvre é com certeza um lugar por onde você deve passar. Várias esculturas, todas perfeitas em seus mínimos detalhes; os mais variados quadros (Mona Lisa está lá! Só não se desaponte com o tamanho do quadro - é bem pequitito); itens e relíquias absurdamente bem trabalhadas e caríssimas; representação de lugares luxuosos... Enfim, variedade muito grande de coisas para se ver (andamos por algumas horas lá dentro e não deu pra ver tudo mesmo assim).
Para visitar os museus da cidade, você pode contar com o sistema de compra de um ticket, que você paga por certa quantia, estabelecendo os dias que você quer fazer a visita, e então só apresentar na entrada dos museus e ficar a vontade para apreciar o que esses lugares tem a oferecer.
No Arco do Triunfo eles aceitam esse tipo de ticket também, então é possível entrar naquela grande estrutura, e ir até o topo e ver a grande vista de Paris.
Na Torre Eiffel já não é possível entrar com esse ticket. A sugestão fica para subir a torre pelas escadas, porque é mais baratinho. Aparentemente, no inverno não é possível ir ao topo, provavelmente por causa de possíveis problemas com vento e coisas do tipo. Mas tem dois andares em que você pode ainda subir (que já é bem alto, na verdade). Se você for no verão, é possível que dê pra ir até lááá em cima.
A rua onde fica o Moulin Rouge é uma confusão. Você encontrará muita putaria e os donos desses lugares estarão fazendo de tudo para que um cliente entre na sua loja e curta os seus “serviços”.
Paris é outro lugar com comidas bem caras. A possível saída para não ter aperto no bolso é recorrer aos serviços fast food ou qualquer lanchonetezinha indiana (que seria a mesma coisa que barraquinhas de churrasco de gato, x-saladas ou de coxinhas aqui no Brasil).
Lá tinha também o museu do Playmobil, mostrando várias versões desse brinquedo ao longo dos anos.
Bem no canto da cidade, existe um centro comercial chamado La Defénse, com prédios enormes e muito tecnológicos. Lá tem um píer legal onde você pode ficar descansando e apreciando a vista depois de uma loonga viagem.


INGLATERRA/LONDRES
Bela Londres. Muitas coisas legais pra se ver, muitas coisas legais pra comprar, mesmo sendo a moeda lá existente a libra (pounds/£), o que significa ser o mais caro dos lugares.
Madame Tussauds é um Museu de Cera onde há várias e várias estátuas de cera de artistas famosos e outras figuras conhecidas, tais como Morgan Freeman, Napoleão e até mesmo Hitler.
Os parques e praças são inacreditavelmente bonitos: muitas árvores e um campo muito verde, com uma riqueza de plantas e flores que te chamam para só ficar lá, esquecendo os problemas e curtindo a vista pacífica da natureza.
Lá há muito incentivo da cultura britânica, então você pode conhecer um pouquinho mais da história da cidade numa das London Walks. São caminhadas por alguns lugares de Londres, cada uma com a sua própria temática e guiadas por um cara que domina bem as histórias por onde você passa durante os trajetos.
Entre essas, temos a que fala mais sobre os lugares onde Jack, o Estripador, fez suas vítimas, e os lugares onde, na antiga Londres, executavam as pessoas em praça pública.
*Nota para o meu episódio com os esquilos. Lá estava eu, estasiado, numa praça de Londres, onde haviam MUITOS esquilos. Eu, muito retardado e feliz por ver esse animal que só via na tv, corria feito um doido pra vê-los aos detalhes. Obviamente isso os afugentava.
Meio frustrado, eis que mais a frente surgiria a idéia para mantê-los mais próximos: um casal britânico estava a dar comida para os pequenos roedores. Meus olhos brilharam.
Eu estava com um pacote de bolachas na mão. Eu estava louco. Os esquilos desciam em trios das árvores; eu sentia o gostinho da vitória.
Esmigalhando o biscoito nos meus dedos, mais precisamente na ponta dos meus dedos, fiquei paralisado enquanto corriam em minha direção.
Depois de sentir que realmente tratava-se de comida de verdade, o pequeno animal começou a comer a bolacha, e não satisfeito, foi tentar pegar mais.
E então ele deu uma dentada... No meu dedo.
A dor! O corte profundo. Mais dor! E sangue, “mui” sangue.
...Mais tarde eu tentei dar comida de novo pra um outro esquilo, e a tragédia se repetiu, e dessa vez, uma mordida entre os meus dedos. Aprendi que deve-se tomar mais cuidado com os roedores.


IRLANDA/DUBLIN
Dublin foi uma cidade não muito aproveitada por mim por causa de certos problemas de saúde. A narração dessa cidade irlandesa será um pouco diferente das outras, então vamos lá:
A chegada a Dublin (capital da Irlanda) foi tensa. O sanduíche que comprei na Inglaterra devia estar estragado ou algo assim. Fiquei muito enjoado na viagem, muita dor de cabeça, dor no corpo, um pouco de febre também (ok, isso parece mais com princípio de gripe do que propriamente o resultado de ingerir um sanduíche embalado de um mercadinho duvidoso, mas tá beleza).
Procuramos na madrugada pelo nosso albergue, mais uma vez, até que, finalmente, depois de algumas andanças perdidas, o achamos. O albergue Abigail. Profissionais simpáticos, café da manhã até um horário razoável, internet que funcionava com moedas e uma sala de estar muito confortável.
Como sempre, o check in só começaria às 15h, então nos escalamos para simplesmente passar um tempinho na sala de estar mesmo para tirar uma pestana. Depois de algumas horas (não percebidas por mim) de sono, e com um torcicolo terrível, fomos dar umas voltas pela cidade, terrivelmente fria, para dar uma olhada nas proximidades, tentando achar um pico legal para ficar, e, com certeza, para comer.
Infelizmente, como eu tava ficando doente, tudo de Dublin no primeiro dia pareceu um fardo, porque minha paciência para ficar em pé era mínima, devido as constantes dores de cabeça e dores no corpo.
Fomos à estação, onde não tínhamos conseguido as passagens para o trem. Depois, achamos lojas de tranqueiras para turistas, que depois foi alvo de nossas compras no último dia, e visitamos um museu que mostrava coisas velhas (sério, museu cansou pra mim).
Como eu tava resmungando demais, meus amigos e eu achamos melhor eu ir logo pro albergue e lá esperar até que desse o horário para o check in, entrando, finalmente, no miraculoso quarto com a cama que eu tanto almejava. Cheguei lá acho que uma hora ou duas antes de chegar finalmente o tão esperado horário para fazer o bendito check in.
Dormi mais algumas horas naquele sofazinho confortável e ali despenquei de sono até acordar e finalmente pegar a chave.
Vitorioso, com a chave em mãos, subi as escadas, e, com dificuldade, abri a porta.
O quarto era grande, com 5 beliches, umas 3 tomadas e 1 banheiro com privada E chuveiro (coisa rara na Europa)!!
Então lá estava eu, me preparando para colocar o pijama e ir para debaixo das cobertas e descansar da maldita enxaqueca e mal-estar, até que chegaram os meus amigos poucos segundos depois. Fui pra cama do mesmo jeito, para depois ser intimado de novo a me vestir e ir para a pizza hutt e aproveitar a promoção de buffet de pizza e refil de refrigerante à vontade.
Enchemos o bucho, e então voltamos pro albergue após mais algumas andanças por um lugar que parecia muito um shopping.
Eu sucumbi a missão de evitar que o colchão sumisse do quarto, me certificando de que iria deitar em cima dele para que o arisco não escapasse. Isso gerou revolta dos meus cumpadres de viagem porque senão eu não iria curtir os barzinhos do pub crawl que ia acontecer pela noite (pub crawl - uma galera se reúne, com um cara que serve de guia pra ir de barzinho a barzinhos próximos, aproveitando descontos e até bebidas GRÁTIS em alguns locais).
Eu não liguei porque realmente estava MUITO mal, não conseguia ficar em pé e sentia muita dor por tudo.
Dormi como um bebê por muitas e muitas horas, acordando algumas vezes, como na chegada do primeiro hóspede que iria dormir no mesmo quarto que a gente (sim, os 5 beliches não poderiam ser um luxo oferecido a esses 3 mochileiros fodidos, tipo, NÃO mesmo).
No outro dia, acordamos meio cedo para aproveitar o bom café da manhã, não sem antes descobrir, de maneira embaraçosa, que o outro hóspede era um brasileiro também.
Terminamos o nosso lanche matinal e então partimos para as visitas aos museus.
Visitamos uma prisão antiga, preservada agora como um museu histórico, que tinham algumas arquiteturas bem interessantes (como a parte do panóptico), mas foi muito rápido; depois fomos para uma fábrica de cerveja da Guinnes, da Irlanda mesmo, que é uma cerveja preta forte que todo mundo fala ser muito boa, mas que não achei ser a melhor que provei até hoje, com certeza, mas eram um copo e meio de graça, então desce na garganta de qualquer forma; o museu dos vikings e finalmente uma outra fábrica que fazia um uísque também muito famoso na Irlanda, mas que agora não lembro o nome. Cansamos, daí demos mais umas voltas (Dublin tem seus picos de coisas legais numa proximidade absurda, então tudo é rápido de se chegar).
No outro dia, saímos do albergue, tentamos procurar um bendito caixa para ver o saldo do nosso cartão, sem êxito; andamos mais um pouco sem rumo, então compramos mais uns presentinhos deste país de temática verde e depois de muito andar pedimos mais uma pizza hutt para saciar a fome noturna. Pedimos “para viagem”, levando as pizzas gigantescas para o albergue para comer calmamente.
Quase explodindo nossos estômagos, pegamos nossas mochilas no estoque e nos despedimos da espanhola preocupada com as nossas passagens (ela trabalhava lá no albergue, e era muito querida).
Para variar, andamos feito nômades até a estação do ferry (Navio), navegamos pelos mares até chegarmos a hollyhead, na Inglaterra, esperando o trem que nos levaria à Escócia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Aula Produtiva

É engraçado como dentro das aulas surgem os mais variados tipos de conversas alienadas, ou que primeiramente não vem a cabeça qualquer relação com o direito.
E não digo só obviamente das conversas paralelas que nós, humildes alunos sem orientação, fazemos, mas por própria “divulgação” de nossos professores. Sejam comentários sobre animais, ou a vida social de alguma celebridade imbecil atual, ou, a que mais me interessa: menções aos deuses, romanos ou gregos (que no fim das contas continuam sendo os mesmos figurões divinos, com nomes diferenciados devido à questão da nomenclatura de região para região).
Enfim, cito essa parte dos deuses, pois na última aula, em processo penal, ouvimos a história de Cronos, o deus representante do tempo. Não que eu nunca tivesse ouvido, mas passa tanto tempo que a gente esquece dessas mil e trocentas histórias sobre mitologia.

Tentarei passar o que ouvi por minhas próprias palavras:

Bom, a história começa com as duas divindades que representam o céu e a terra, Urano e Gaia, respectivamente. Urano, em seu ardor e ânsia pelo corpo da deusa Gaia, vivia em cima da dita cuja, transando continuamente com ela.
Isso gerou a fecundação de Gaia, que foi tendo vários e vários filhos, que não nasciam devido as constantes investidas de Urano em sua amada. Cansada e “toda arrombada”, Gaia resolve dar um basta na situação e entra em contato com um de seus filhos para acabar com a putaria de Urano.
Sendo a deusa da terra e tendo a disponibilidade de oferecer tudo o que se originava da mesma, Gaia criou um artefato que serviria de arma para seu filho escolhido(e para surpresa de todos, falo de Cronos-uau!), em sua missão para acabar com a “atividade laboral” de seu pai.
Cronos então pega a sua foice presenteada, e no momento que Urano vem para meter nova bronca, decepa as partes íntimas de seu querido progenitor, encerrando de vez o tormento sexual de Gaia (que necessitaria de uma terapia contínua por toda a sua vida, depois de ter sido praticamente estuprada por todo o sempre e não ter dado a luz aos seus vários filhos), e estabelecendo o espaço que hoje existe entre o céu e a terra.




...


Moral da história: o tempo corta os nossos pintos.