quinta-feira, 18 de junho de 2009

Divagação

O que poderia ter sido minha alegria.
O que é esperado de um amante.
O que poderia ser esperado de ti,
E o que realmente não faz a menor diferença, de fato...

Se o que se espera é estar junto na maior parte das vezes,
Se o que se entende é que devias sentir compaixão por mim,
Se o que supostamente deveria significar que gosto realmente de ti,
Acho que já não cabe mais a mim saber o que é certo ou errado.

Não, isso não é o que realmente acontece.
Só mais um “estereótipo”, falso, que não serviu de nada pra mim.
Porque o que vale mesmo é o que você sente por mim,
E claramente amor é que não é.

Não queria ser amargo.
Eu não queria o pesar desgosto de descobrir a tua simples simpatia.
Sim, queria eu que fosse mais que isso,
Mas, não importa, porque a maneira como penso a respeito de tudo não vai mudar a sua cabeça.

O pior é que és a maior das minhas ironias,
Porque não acho que tu és o meu grande amor de verdade (talvez poderíamos ainda descobrir),
Mas uma das únicas por quem demonstrei um “algo a mais”, um “querer” de verdade,
E cuja resposta foi a que de muitas temia ouvir.

Eu não espero mais nada, eu não vou me iludir em expectativas frustradas.
Acho que vou ter que ser daqueles que acredita em destino,
E arriscar pra que aconteça alguma coisa,
Ou pelo menos ter a sorte de mudar pra uma pessoa que faça a diferença que hoje em dia não consigo fazer...

Nenhum comentário: